Okinawa, é a província mais ao sul do Japão, consiste em 169 ilhas que formam o arquipélago Ryukyu, numa cadeia de ilhas de 1000 quilômetros de comprimento, que se estende de sudoeste, de Kyushu até Taiwan, ainda que as ilhas mais a norte façam parte da província de Kagoshima.
A capital de Okinawa, Naha, está localizada na parte meridional da maior e mais povoada ilha do arquipélago: Okinawa Honto. As disputadas ilhas Senkaku são, em teoria, administradas como parte da província. Algo interessante é que Okinawa fazia parte de um reino independente, o reino Ryukyu, o que foi decisivo para o desenvolvimento de uma cultura própria do desenrolar de uma história particular e significativamente diferenciada do resto do Japão.
Arte das mãos okinawenses ( Karate, Mãos vazias )
Em meados do século XVII, a arte marcial oquinauense[c] sem armas já era estabelecida, sendo conhecida por «tê» (手 ou ティー, em japonês: te, em oquinauense. Também é referida como mão de Okinawana (沖縄手, em japonês: Okinawa-te, quando surge a figura de Matsu Higa, renomado mestre de te e kobudo e também experto em chuan fa, que teria aprendido com mestres chineses. Mas já nesse tempo, a arte marcial já vinha evoluindo em três formas distintas, radicadas nas três cidades que as nomearam, Naha-te, Tomari-te e Shuri-te.
O estilo Goju-Ryu foi fundado oficialmente no ano de 1933 pelo mestre
Chojun Miyagi. O mestre nasceu em 25 de abril de 1888, na cidade de Naha, na principal ilha do arquipélado de Ryukyu, tendo vindo a falecer em Outubro de 1953. O seu instrutor foi o outro grande mestre Kanryo Higashionna (também chamado Higaonna), o fundador do Naha-te.