quarta-feira, 5 de junho de 2013

ESTILOS OFICIAIS DO KARATÊ:



A Federação Mundial de Karatê (World Karate Federation - WKF) reconhece oficiamente apenas os seguintes estilos:

Por sua vez, a União Mundial das Federações de Karate-do (World Union of Karate-do Federations - WUKF)1 reconhece a oito:

OKINAWA - JAPÃO, O BERÇO DO KARATÊ




Okinawa, é a província mais ao sul do Japão, consiste em 169 ilhas que formam o arquipélago Ryukyu, numa cadeia de ilhas de 1000 quilômetros de comprimento, que se estende de sudoeste, de Kyushu até Taiwan, ainda que as ilhas mais a norte façam parte da província de Kagoshima.
A capital de Okinawa, Naha, está localizada na parte meridional da maior e mais povoada ilha do arquipélago: Okinawa Honto. As disputadas ilhas Senkaku são, em teoria, administradas como parte da província. Algo interessante é que Okinawa fazia parte de um reino independente, o reino Ryukyu, o que foi decisivo para o desenvolvimento de uma cultura própria do desenrolar de uma história particular e significativamente diferenciada do resto do Japão.
Arte das mãos okinawenses ( Karate, Mãos vazias )
 
Em meados do século XVII, a arte marcial oquinauense[c] sem armas já era estabelecida, sendo conhecida por «tê» (手 ou ティー, em japonês: te, em oquinauense. Também é referida como mão de Okinawana (沖縄手, em japonês: Okinawa-te, quando surge a figura de Matsu Higa, renomado mestre de te e kobudo e também experto em chuan fa, que teria aprendido com mestres chineses. Mas já nesse tempo, a arte marcial já vinha evoluindo em três formas distintas, radicadas nas três cidades que as nomearam, Naha-te, Tomari-te e Shuri-te.
 
O estilo Goju-Ryu foi fundado oficialmente no ano de 1933 pelo mestre Chojun Miyagi. O mestre nasceu em 25 de abril de 1888, na cidade de Naha, na principal ilha do arquipélado de Ryukyu, tendo vindo a falecer em Outubro de 1953. O seu instrutor foi o outro grande mestre Kanryo Higashionna (também chamado Higaonna), o fundador do Naha-te.

terça-feira, 4 de junho de 2013

O KARATÊ NO BRASIL


                                                                                               
Da mesma forma como sucedeu com outras artes marciais japonesas, o karatê foi introduzido no Brasil com a chegada de imigrantes japoneses no começo do século XX. Mas somente no ano de 1956, o sensei Mitsuke Harada (Shotokan) instala o primeiro dojô em São Paulo.51 A esse exemplo seguiram os mestres Juichi Sagara (Shotokan), em 1957Seichi Akamine (Goju-ryu), em1958Koji Takamatsu (Wado-ryu); Takeo Suzuki (Wado-ryu); Michizo Buyo (Wado-ryu); Yoshihide Shinzato (Shorin-ryu); Takeda, Kimura e Fábio Sensei (Bushi Ryu), em 1992Akio Yokoyama(Kenyu-ryu), em 1965.52
A prática da modalidade percebeu um aumento depois que participantes de competições de artes marciais mistas lograram vitórias, como é o caso do carateca Lyoto Machida.

GISHIN FUNAKOSHI




Gishin Funakoshi (船越 義珍 Funakoshi Gishin?) foi um mestre de Okinawa-te, nascido em Oquinaua no ano de 1868. Foi o principal divulgador da arte marcial pelo arquipélago japonês. Deixou como legado, além do caratê mundialmente conhecido, dois estilos, Shotokan e Shotokai. Seu falecimento deu-se m 1957, evento depois do qual, apesar dos grandes esforços despendidos, marcou ainda mais a fragmentação de sua arte marcial

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Gichin Funakoshi nasceu no atual distrito de Shuri, da prinvíncia de Oquinaua, em 1868, o mesmo ano da Restauração Meiji, quando o Reino deRyukyu foi finalmente incorporado ao Império nipónico. Contra a manobra japonesa insurgiu-se formalmente a China, mas o processo se consolidou.
Naquele conturbado ambiente político, crescia Funakoshi, que era filho único e logo após seu nascimento foi levado para a casa dos avós maternos, onde foi educado e aprendeu poesia clássica chinesa. Algum tempo depois ele começou a frequentar a escola primária, onde conheceu outro garoto de quem ficou muito amigo. Esse garoto era filho de Yasutsune Asato, um dois maiores especialistas de Oquinaua na arte do caratê (à época ainda conhecido por tode ou Okinawa-te) e membro de uma das mais respeitadas famílias. Logo, Funakoshi começou a tomar suas primeiras lições.
Como na época ainda, a prática de artes marciais do vetusto reino não eram muito bem vistas na região, os treinos eram realizados à noite, no quintal da casa de mestre Asato, onde se aprendia a socar, chutar e mover-se conforme os métodos praticados naqueles dias. O treinamento era muito rigoroso. O Mestre Asato tinha uma filosofia de treinamento que se chamava hito kata san nen, ou seja, «um kata em três anos». Funakoshi estudava cada kata a fundo e, só então quando autorizado pelo seu mestre, seguia para o próximo...
Enquanto praticava no quintal de Asato com outros jovens, outro reconhecido mestre de caratê, Anko Itosu, amigo de Asato, aparecia e os observava treinando os kata, quando aproveitava para fazercomentários sobre suas técnicas. Era uma rotina dura que terminava sempre de madrugada sob a disciplina rígida de mestre Asato, do qual o melhor elogio se limitava a uma única palavra: "Bom!". Após os treinos, já quase ao amanhecer, Asato falava sobre a essência do caratê.2
Após vários anos, os treinos dedicados deram grande contribuição para a saúde de Funakoshi, que fora uma criança muito frágil e doentia. Ele gostava muito da rotina de treinamento, mas como não pensava que pudesse fazer dele uma profissão, inscreveu-se e foi aceito como professor de uma escola primária em 1888, aos 21 anos, aproveitando toda a cultura adquirida desde a infância quando seus avós lhe ensinavam os Clássicos Chineses. Esta deveria ser sua carreira a partir de então.

AS CEREJEIRAS E OS SAMURAIS










Para os samurais as cerejeiras simbolizam a vocação guerreira desta classe, demonstrando a fragilidade da vida e a impermanência das coisas; a partir desta tomada de consciência, viver no instante presente e único, torna-se o ideal bushi.
No século oito, o bushi e o nobre introduziram n prática do Hanami (literalmente olhar flores) advinda de práticas religiosas, e posteriormente foi estendida ao resto da população.

KARATÊ, UMA ARTE MARCIAL:



O Karatê apenas ultrapassou a região limite de Okinawa em 1900, quando muitos japoneses migraram para as ilhas havaianas, já então de posse estadunidense. Ali, ele se difundiu e, após um curto período de apenas dois anos, transformou-se em modalidade esportiva. Porém, sua difusão de Okinawa para outras partes do Japão demorou ainda muito tempo para ocorrer de fato.
Na década de 30, o caratê foi reconhecido como arte marcial pela Associação Japonesa de Artes Marciais. Nesse momento, o caratê já ganhava o Japão e estava pronto para ganhar o mundo. Algumas regulações foram executadas para uniformizar a prática. Essa sistematização do caratê teve forte influência do criador do judô, Jigoro Kano, e centrou-se principalmente no uso do quimono branco e de cor de faixas. indicando o estágio em que se encontra o praticante:
- Faixa branca: iniciante;
- Faixa amarela: 6º kyu;
- Faixa vermelha: 5º kyu;
- Faixa laranja: 4º kyu;
- Faixa verde: 3º kyu;
- Faixa roxa: 2º kyu;
- Faixa marrom: 1º kyu;
- Faixa preta: 1º dan.

PRINCÍPIOS DO KARATÊ:


     Os principais princípios que o praticante de karatê deve seguir antes, durante e depois do aprendizado desta arte marcial oriunda do Japão:


 1-Esforçar-se para a formação do caráter.
 2-Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão.
 3-Criar o intuito do esforço.
 4-Respeitar acima de tudo.
 5-Conter o espírito de agressão.

O QUE É O KARATÊ?



                                                                               


O karatê é uma arte marcial tradicionalmente japonesa, desenvolvida especificamente na região de Okinawa, no norte do país. Em virtude da sua localização estratégica, Okinawa passara a ser uma região comercialmente importante, uma vez que permeava as relações do Japão com a China. Logo, os habitantes desse local sofriam influência direta da cultura chinesa, e uma delas foi a entrada de artes marciais locais, como as práticas do templo Shaolin.
Nesse local, por volta do século XVII, a arte marcial de origem chinesa já havia se modificado o suficiente para ser identificada como japonesa, sendo conhecida como “te”. No entanto, não havia um método único dessa prática marcial japonesa, já que era transmitida de forma oral, de mestre para discípulo. Suas variações eram principalmente regionais, das quais ficaram mais conhecidas as localizadas no centro e no porto de Okinawa.